quinta-feira, 22 de abril de 2010



Nosso jeito de amar...

Às vezes passamos à vida inteira a procura de um amor, e ficamos tão preocupados com o momento que ele chegará, que nem percebemos, quando ele chega. Idealizamos tanto um amor perfeito, que nem ao menos conseguimos nos amar direito, por que também não somos perfeitos. A busca pela perfeição é o que tem feito muitas pessoas ficarem o resto de suas vidas sozinhas, por que não sabem que perfeição, é utopia...

Perfeccionismo é defeito de todos nós, embora, aleguemos não ser. Esquecemos que somos humanos, e o nosso humanismo, produz em nós traços de egoísmo e orgulho.

O homem tornou-se uma maquina de produzir; eles produzem na ciência, na tecnologia, no espaço global... Mas não produzem nada em seu próprio psicológico. São capazes de arrancar sorrisos, mas perderam a doce capacidade de sorrir; facilitam separações, mas não conseguem manter uniões, não percebem o quanto o perfeccionismo, tem lhes feito solitários. O mundo atual se sente seduzido pela moda, amam a modelagem do corpo perfeito, desgastam-se apreciando o modelo dos tecidos, colocam sobre seus corpos o mais caro de todos os cortes; mas permanecem com a alma nua, despida de amor, de paixões, de sinceridade, de alegrias... Muitos crescem no físico, mas permanecem a vida inteira como crianças dentro de si.

Ah se amassemos de verdade! Se deixássemos de lado o nosso egoísmo, por um segundo que fosse, certamente viveríamos mais, sorriríamos mais, amaríamos mais.

Se deixássemos de ser tão donos do mundo, tão ferrenhos , tão duro com nosso próprio eu, sem duvida nenhuma, viveríamos em paz. Se mudássemos o nosso jeito de amar, certamente, amaríamos de verdade, sem superficialidade.

Seriamos felizes em fim.

By: Renatha Trindade

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