Nossas vidas, são feitas de escolhas e elas começam, desde o primeiro instante da existência. Alguém decide se iremos viver ou morrer; depois de nove meses, alguém decide como seremos conhecidos para sempre.. o nome, pelo qual irão nos chamar todo dia. São escolhas, decisões, por vezes, tão grandes que nem sabemos por onde começar. Existem algumas decisões que mudam pra sempre as nossas vidas... As nossas vidas, e geralmente, a vida de um outro alguém também.... A união matrimonial, essa é uma escolha que acarreta muitos planos, muitas decisões, muitos "Sim's" e "Não's"... esta é a hora em que se corta o cordão umbilical... é o momento em que se começa a caminhar com os próprios pés, é hora de voltar o rosto pro sol e encará-lo... Casar com alguém, é prometer cuidar, proteger, zelar e amar o outro por tempo indeterminado... é doar-se, sem pedir nada em troca... É enfim, completar-se pra gerar novas metades, que um dia, irão em busca de suas próprias metades...
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Amor...
Amor a primeira vista, isso existe?? Não acredito nisso. O amor chega com o tempo, aos poucos... bem devagarinho. Amor, nasce com o tempo, com a convivência, com as alegrias.. e com as tristezas também... Amor verdadeiro, sobrevive às incertezas, aos medos... às distancias... ele se sustenta com as qualidades do outro e também com seus defeitos... Amor que é amor, não abandona, não desiste... não faz sofrer. O amor, é balsamo para a alma humana...
O amor, ah o amor....
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Pescador de Ti
Sentados à beira do rio, dois pescadores seguram suas varas à espera de um peixe. De repente, gritos de crianças trincam o silêncio. Assustam-se. Olham para frente, olham para trás. Nada. Os berros continuam e
vêm de onde menos se espera. A correnteza trazia duas crianças, pedindo socorro. Os pescadores pulam na água. Mal conseguem salvá-las, com muito esforço. Eles ouvem mais berros e notam mais quatro crianças debatendo-se na água. Desta vez, apenas duas são resgatadas. Aturdidos, os dois ouvem uma gritaria ainda maior. Dessa vez, oito seres vindo correnteza abaixo.
Um dos pescadores vira as costas ao rio e começa a ir embora. O amigo exclama:
– Você está louco, não vai me ajudar?
Sem deter o passo, ele responde:
– Faça o que puder. Vou tentar descobrir quem está jogando as crianças no rio.
Esta antiga lenda indiana retrata como nos sentimos no Brasil. Temos poucos braços para tantos afogados. Mal salvamos um, vários descem rio abaixo, numa corrente incessante de apelos e mãos estendidas. Somos obrigados a cair na água e, ao mesmo tempo, sair à procura de quem joga as crianças.Incrível como os homens às margens do rio conseguem conviver com os berros. E até dormir sem sobressaltos. É como se não ouvissem. Se o pior cego é aquele que não quer ver, o pior surdo é aquele que não quer escutar...
(Gilberto Dimenstein )
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
A importância do NAO
Este é um texto, que achei muito interessante, ele nos leva a uma reflexão profunda... Não deixe de lê-lo...
O que pode criar um
monstro? O que leva um rapaz de 22 anos a estragar
a própria vida e a vida de outras duas jovens por... Nada? Será que
é índole? Talvez, a mídia? A influência da televisão?
A situação social da violência? Traumas? Raiva contida?
Deficiência social ou mental? Permissividade da sociedade? O
que faz alguém achar que pode comprar armas de fogo, entrar na casa
de uma família, fazer reféns, assustar e desalojar vizinhos, ocupar
a polícia por mais de 100 horas e atirar em
duas pessoas inocentes? O rapaz deu a resposta: 'ela não quis falar comigo'. A garota disse não, não quero mais
falar com você.
E o garoto, dizendo que ama, não aceitou um não. Seu desejo era mais importante.
Não quero ser mais um
desses psicólogos de araque que infestam os
programas vespertinos de televisão, que explicam tudo de maneira muito simplista e falam descontextualizadamente sobre a vida dos outros sem serem chamados.
Mas ontem, enquanto não conseguia dormir pensando nesse absurdo todo, pensei que o não da menina Eloá foi o único. Faltaram muitos outros nãos nessa história toda.
programas vespertinos de televisão, que explicam tudo de maneira muito simplista e falam descontextualizadamente sobre a vida dos outros sem serem chamados.
Mas ontem, enquanto não conseguia dormir pensando nesse absurdo todo, pensei que o não da menina Eloá foi o único. Faltaram muitos outros nãos nessa história toda.
Faltou um pai e uma mãe
dizerem que a filha de 12 anos NÃO podia namorar um rapaz de 19. Faltou uma outra
mãe dizer que NÃO iria sucumbir ao
medo e ir lá tirar o filho do tal apartamento a puxões de orelha. Faltou
outros pais dizerem que NÃO iriam atender ao pedido de um policial maluco
de deixar a filha voltar para o cativeiro de onde, com sorte, já
tinha escapado com vida. Faltou à polícia dizer NÃO ao próprio
planejamento errôneo de mandar a garota de volta pra lá. Faltou o
governo dizer NÃO ao
sensacionalismo da imprensa em torno do caso, que permitiu que o tal sequestrador conversasse
e chorasse compulsivamente em todos os programas de TV que
o procuraram.
Simples assim. NÃO. Pelo jeito, a única
que disse não nessa
história foi punida com uma bala na cabeça.
O mundo está carente de
nãos. Vejo
que cada vez mais os pais e professores morrem de medo de dizer não às crianças. Mulheres
ainda têm medo de dizer não aos maridos (e alguns maridos, temem dizer não às esposas). Pessoas têm
medo de dizer não aos amigos. Noras que
não conseguem dizer não às sogras.
Chefes que nãodizem não
aos subordinados. Gente que não consegue dizer não aos próprios
desejos. E assim são criados alguns
monstros. Talvez alguns não cheguem a sequestrar pessoas. Mas têm pequenos
surtos quando escutam um não, seja do guarda de trânsito, do chefe, do
professor, da namorada, do gerente do banco.
Essas pessoas acabam
crendo que abusar é normal. E é legal.
Os pais dizem, 'não posso traumatizar meu
filho'.
E não é raro eu ver alguns tomando tapas de bebês com 1 ou 2
anos. Outros gastam o que não
têm em brinquedos todos os dias e festas de aniversário faraônicas
para suas crias. Sem falar nos adolescentes. Hoje em dia, é difícil ouvir
alguém dizer:
Não, você
não pode bater no seu amiguinho.
Não, você não vai
assistir a uma novela feita para adultos.
Não,
você não vai fumar maconha enquanto for contra a lei.
Não, você não vai
passar a madrugada na rua.
Não,
você não vai dirigir sem carteira de habilitação.
Não, você não vai
beber uma cervejinha enquanto não fizer 18 anos.
Não, essas pessoas
não são companhias pra você.
Não,
hoje você não vai ganhar brinquedo ou comer salgadinho e chocolate.
Não, aqui não é
lugar para você ficar.
Não, você não vai
faltar na escola sem estar doente.
Não, essa conversa
não é pra você se meter.
Não, com
isto você não vai brincar.
Não, hoje você está
de castigo e não vai brincar no parque.
Crianças e adolescentes
que crescem sem ouvir bons, justos e firmes NÃOS crescem sem saber que o mundo não é só deles. E aí, no primeiro não que a vida dá (e a vida dá muitos) surtam. Usam drogas. Compram armas. Transam sem camisinha. Batem em professores. Furam o pneu do carro do chefe. Chutam mendigos e prostitutas na rua. E daí por diante. Não estou defendendo a
volta da educação rígida e sem diálogo, pelo contrário. Acredito piamente
que crianças e adolescentes tratados com um amor real, sem culpa, tranquilo
e livre, conseguem perfeitamente entender uma sanção do pai ou da
mãe, um tapa, um castigo, um não. Intuem que o amor dos adultos pelas
crianças não é só prazer - é também responsabilidade. E quem ouve uns
nãos de vez em quando
também aprende a dizê-los quando é preciso. Acaba aprendendo que é
importante dizer não
a algumas pessoas que tentam abusar de nós de diversas maneiras, com
respeito e firmeza, mesmo que sejam pessoas que nos amem. O não protege, ensina e prepara.
Por mais que seja
difícil, eu tento dizer não aos seres humanos que cruzam o meu caminho
quando acredito que é hora - e tento respeitar também os nãos que recebo. Nem
sempre consigo, mas tento. Acredito que é aí que está a verdadeira
prova de amor. E é também aí que está a solução para a violência cada
vez mais desmedida e absurda dos nossos dias.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Arvorear
É fascinante olhar para a capacidade que Deus tem, de investigar a miséria do outro e encontrar a pedra preciosa que está escondida (...) quando no sepulcro do nosso coração, alguém descobre um fio de vida, e ao puxar esse fio, vai fazendo com que a gente se torne melhor.
Não há nada mais bonito do que você ser achado quando você está perdido.
Não há nada mais bonito do que você ser encontrado, no momento que você não sabe para onde ir e não sabe nem onde está... O amor humano tem a capacidade de ser o amor de Deus na nossa vida por causa disso: porque ele nos elege! Por isso que é bom termos amigos, porque na verdade, as pessoas amigas antecipam no tempo, aquilo que acreditamos ser eterno...
Quando elas são capazes de olhar para nós e descobrir o que temos de bonito. Mesmo que isso, às vezes costuma ficar escondido por trás daquilo que é precário.
Não há nada mais bonito do que você ser encontrado, no momento que você não sabe para onde ir e não sabe nem onde está... O amor humano tem a capacidade de ser o amor de Deus na nossa vida por causa disso: porque ele nos elege! Por isso que é bom termos amigos, porque na verdade, as pessoas amigas antecipam no tempo, aquilo que acreditamos ser eterno...
Quando elas são capazes de olhar para nós e descobrir o que temos de bonito. Mesmo que isso, às vezes costuma ficar escondido por trás daquilo que é precário.
Por isso agradeço muito a Deus pelos amigos que
tenho. Pelas pessoas que descobriram no que eu tenho de pior, uma coisinha que
eu tenho de bom, e mesmo assim continuam ao meu lado, me ajudando a ser gente,
me ajudando a ser mais de Deus, ajudando a buscar dentro de mim, a essência boa
que acreditamos que Deus colocou em cada um de nós.
Ter amigos é como arvorear: lançar galhos, lançar
raízes... Para que o outro quando olhar a árvore, saiba que nós estamos ali... Que
nós permanecemos para fazer sombra, para trazer ao outro, um pouco de aconchego
que ás vezes ele precisa na vida...
(Pe. Fábio de Melo)
domingo, 3 de fevereiro de 2013
Saudades
E na metade de cada caminho, um encontro... e ao fim de cada longa estrada, uma despedida... e de tudo que vem e vai, o que sempre fica, é essa bendita saudade...
♥ Renatha Trindade ♥
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Desarmada...
"Eu me volto pras palavras e venero seus encantos, como se por me descreverem pudessem me bastar. Palavra não faz carinho, menina, palavra não dá colo. É de abraço que eu preciso quando não há mais letra, tatuagem, tinta, papel, caneta, poesia. Quando não tem rima, é de corpo e conforto que eu preciso."
(Verônica H.)
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